por Gustavo
Semana passada escrevi um artigo sobre o UB Control, Tier 1 do T2 junto ao Wolf Run Ramp, e muitas pessoas conversaram comigo sobre a lista que eu estava utilizando. Neste post farei o processo inverso, falarei sobre o deck que muitos tem utilizado, mas sem aproveitar seu potencial ao máximo. Hoje é dia de Birthing Pod deck, bebê!
Birthing Pod deck é um dos arquétipos que eu mais gosto do atual Standard, perdendo sua predileção apenas para o UB Control e Necrotic Ooze Combo; contudo, a versão mais forte do Pod é a Bant. O deck já mostrou sua força antes da última rotação ao ser pilotado por Marcus Camargo até a vitória do Campeonato Nacional de Magic 2011. Mas muitas cartas não estão mais presentes no formato e fazem falta ao deck, por exemplo, Obstinate Baloth. Portanto, vamos ao que eu acredito ser a lista ideal para o Bant Pod.
4 – Birds of Paradise
2 – Avacyn’s Pilgrim
1 – Spellskite
2 – Phantasmal Image
2 – Viridian Emissary
3 – Blade Splicer
2 – Fiend Hunter
1 – Sylvok Replica
2 – Solemn Simulacrum
1 – Hero of Bladehold
1 – Peace Strider
2 – Phyrexian Metamorph
1 – Stonehorn Dignatary
1 – Razor Hippogriff
1 – Geist-Honored Monk
2 – Acidic Slime
1 – Sun Titan
1 – Wurmcoil Engine
1 – Elesh Norn, Grand Cenobite
4 – Birthing Pod
2 – Venser, the Sojourner
2 - Plains
2 - Island
5 - Forest
1 - Glacial Fortress
1 – Sunpetal Grove
4 – Hinterland Harbor
4 – Razorverge Thicket
4 – Seachrome Coast
Birthing Pod e Venser the Sojouner - São as únicas cartas que não sejam lands e criaturas que precisam ser utilizadas nesse arquétipo. Ponder tornou-se irrelevante ao deck após a rotação e não é necessário colocar cartas X no main deck pensando em possíveis decks que enfrentará, as suas criaturas já possuem habilidades, então vise o melhor uso delas.
O planeswalker do deck é bom devido à sinergia de suas habilidades com o deck. A primeira habilidade faz com que você utilize novamente a habilidade desencadeada de alguma criatura sua, na verdade permanente, mas dificilmente seu alvo não será uma criatura. A segunda habilidade serve como possível finisher. A terceira... bem se você a fizer é porque o jogo provavelmente já está ganho.
Birds of Paradise e Avacyn’s Pilgrim – Esse é o pacote básico de aceleradores de mana que o deck deve ter para fazer Birthing Pod no turno 2. O deck só possui 23 lands e muitas cartas de custo alto, por isso é preferível ter 10 % do deck com aceleradores drop 1.
Spellkite, Viridian Emissary e Phantasmal Image – Spellskite pode lhe dar a segurança de que seu Birthing Pod continuará em jogo, faz com que o Arc Trail não seja tão destruidor, para não falar o RDW como um todo, e redireciona a habilidade do Kessig Wolf Run para ele. Viridian é agressivo e perfeito para ser sacrificado por lhe dar a oportunidade de buscar um land básico. Phantasmal Image é uma das melhores
criaturas do deck. Tem sua jogada já conhecida com o Sun Titan, pode transformar-se na criatura com custo convertido que você precisa para o sacrifício, faz com que o oponente pense duas vezes antes de conjurar qualquer criatura e ainda torna as criaturas drop 1 em ótimos recursos para sacrifício no late game.
Blade Splicer, Fiend Hunter e Sylvok Replica – Splicer coloca um corpo forte em jogo, lhe dá oportunidade de fugir de sacrifícios importunos impostos pelo oponente e tem muita sinergia com o Sun Titan. Fiend Hunter é uma ótima opção devido à falta de removals. Outras versões de Pod possuem criaturas como Skinrender e Tormentor Exarch que também funcionam como removals. Fiend Hunter também pode “esconder” a criatura que você quer proteger do mass removal adversário, mas raramente você pensará em fazer isso. A maioria dos hates contra o arquétipo são artefatos e encantamentos como Torpor Orb e Stony Silence, por isso Sylvok Replica torna-se muito útil pelo menos contra um deles. Pode retornar com Sun Titan e Razor Hippogriff. Tem sua habilidade como instant speed, algo raro para o deck. Algumas listas tem utilizado Skaab Ruinator, mas eu ainda não consigo achá-lo uma boa escolha para o deck. Caso esteja na mão no early game é uma carta perdida, no late game não é uma das melhores escolhas e há poucos drop 2 para serem sacrificados para buscá-lo.
Solemn Simulacrum, Phyrexian Metamorph, Stonehorn Dignatary, Peace Strider, Hero of Bladehold – Simulacrum ajuda a consertar a curva de mana e acelera os drops mais altos do deck, fora que ao morrer lhe dá um draw. Metamorph pode se tornar um segundo Birthing Pod necessário, qualquer criatura que você precisar, voltar do graveyard com a habilidade do Hippogriff e algum artefato que for conveniente, como algum equipamento conjurado pelo adversário. Dignatary está no deck devido à grande sinergia com o Venser. Se o oponente não conseguir responder isso, o jogo está praticamente ganho. O Rinoceronte ainda é valioso contra decks agressivos como GW Tokens, UW Aggro e RDW. Outro recurso para ser muito usado contra decks aggros é o Peace Strider. Ele é o melhor substituto para o Obstinate Baloth. Bladehold é um dos finishers que o deck pode precisar em jogos que o Pod não entre em campo de batalha.
Facilmente não atacará sozinha, sem contar seus próprios soldados, e torna a segunda habilidade do Venser mais valiosa.
Acidic Slime, Razor Hippogriff e Geist-Honored Monk – Slime pode eliminar o artefato que lhe causará trabalho (Shrine e Swords), o encantamento que tentará retardar o seu jogo (Oblivion Ring) e o land que era Win Condition do deck adversário (Kessig Wolf Run e Inkmoth Nexus). Hippogriff, o “piriquitão”, pode lhe devolver o Pod que foi destruído, voltar as criaturas de custo 4 que você sacrificou para buscá-lo (Simulacrum e Peace Strider) e ainda lhe dá alguns pontos de vida extra. Monk lhe dá mais duas criaturas com evasiva ao entrar, pode ter um corpo forte, tem sinergia com as duas habilidades do Venser e funciona como um ótimo finisher junto a Bladehold.
Sun Titan e Wurmcoil Engine – Sun Titan retorna o que já foi colocado no cemitério, tem o recurso de voltar o Phantasmal Image, que normalmente será uma cópia do gigante, e é excelente no late game. Wurmcoil além de ter um corpo forte, habilidades excelentes (deathtouch e lifelink) e ser ótimo no late game, ainda é a criatura perfeita a ser sacrificada para buscar a Elesh Norn. Frost Titan também é uma ótima escolha para criaturas de custo 6, mas não o considerei apropriado para essa lista.
Talvez seja uma boa opção para subir contra decks control.
Elesh Norn, Grand Cenobite – Mais um finisher para o deck. Ela pode ser um mass removal para as criaturas do deck adversário. Tente colocá-la em jogo apenas quando você tiver certeza de que está prestes a vencer ou que não perderá um recurso muito valioso.
Ao contrário do que fiz no post sobre o UB Control, não comentarei o sideboard dessa vez. Por quê? Acredito que o metagame do local em que você joga faz com que o seu side seja criado. Por exemplo, no último campeonato que joguei perdi para GW Tokens, mesmo tendo duas Ratchet Bomb no side. Logo após a derrota, fiquei pensando em incluir mais uma para aumentar a chance dela vir, mas poderia ser um grande erro. Foi a primeira partida contra esse deck. Perder de 2-1 para um deck que você nunca jogou e pilotando um deck control não é tão ruim. É preciso saber quando errou e também quando está dominado pela emoção posterior a derrota. Abaixo a lista do UB Control atualizada:
4 Snapcaster Mage
2 Consecrated Sphinx
2 Grave Titan
2 Spellskite
4 Forbidden Alchemy
4 Think Twice
4 Mana Leak
2 Dissipate
1 Negate
2 Despise
1 Dismember
2 Doom Blade
1 Tribute to Hunger
2 Black Sun’s Zenith
1 Runechanter’s Pike
4 Inkmoth Nexus
7 Swamp
4 Darkslick Shores
4 Drowned Catacombs
7 Island
Até a próxima!!!
