Pesquisar este blog

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Mono Black Infect

por Gustavo.

Antes mesmo da queda do bloco de Zendikar, alguns players já haviam tentado jogar de Mono Black, mas o deck não conseguiu mostrar um desempenho aceitável paraposicionar-se entre os decks do metagame. Com a queda do bloco responsável pelos incríveis Jace, o Escultor de Mentes e Místico Litoforjador, o metagame tornou-se mais lento, fator determinante para que o Mono Black conseguisse seu espaço. Mas ao contrário do imaginado, o deck mostrou força com a versão Phyrexiana, para ser mais preciso, Infect.

O deck tem mostrado força em vários campeonatos pelo mundo e que pode incomodar os decks Tier 1 (UB Control e GW Tokens). O deck possui suas fraquezas esperadas para um deck monocolor, mas tem potencial o suficiente para que um erro do oponente custe o jogo.

O deck possui a carta mais efetiva do Standard: Nexo de Mosco-tintas. O terreno é uma das maiores ameaças para o adversário, basta você saber quando e como utilizá-lo. Pelo baixo número de criaturas que o deck tem, muitas partidas o terreno será sua maior esperança. Agora, vamos à lista:



Criaturas 14

4 - Phyrexian Crusader
4 - Plague Stinger
4 - Whispering Specter
2 - Skithiryx, theBlight Dragon

Mágicas 21

3 - Virulent Wound
1 - Victim of Night
1 - Dismember
1 - Tribute to Hunger
1 - Go for the Throat
2 - Contagion Clasp
3 - Tezzeret's Gambit
3 - Despise
4 - Lashwrithe
1 - Batterskull
1 - Tumble Magnet

Terrenos 25
21 - Swamp
4 - Inkmoth Nexus

Sideboard 15
2 - Nihil Spellbomb
2 - Spellskite
2 - PhyrexianVatmother
2 - Tribute to Hunger
2 - Ratchet Bomb
2 - Phyrexian Revoker
1 - Curse of Death'sHold
2 - Torpor Orb

Cruzado Phyrexiano, Aguilhoador de Praga, Skithiryx, o Dragão AssoladorEspectro Sussurrante – O deck tem poucas criaturas, mas elas são o suficiente para o que o deck propõe. Crusader tem “evasiva” contra duas cores e normalmente só sairá de jogo para mass removals e Dismembers. A iniciativa o torna ótimo bloqueando e atacando. Plague Stinger tem a evasiva necessária para a criatura que pode ser equipada pelo Lashwrithe no quarto turno. Skithiryx, o dragão que ninguém sabe pronunciar, é perfeito no late game e faz com que o oponente não possa ficar tapped out. Specter é a criatura que lhe fará vencer decks control. Normalmente, você ataca uma única vez com ele e logo em seguida o sacrifica para que o oponente descarte o maior número de cartas possível. É preferível que você o sacrifique sempre que o oponente descartar duas cartas ou mais.




Ferida Virulenta, Desmembrar, Atacar na Jugular e Tributo à Fome – Virulent Wound é o spot removal mais eficiente do deck. Dificilmente você o tirará por alguma carta do side. Eliminar a criatura do adversário e “causar dano” ao mesmo tempo é tudo que o deck precisa. Lembrando que as criaturas mais utilizadas no formato tem apenas 1 de resistência. Dismember é excelente no mirror, boa contra Wolf Run e UR Delver e mais ou menos contra os decks mais aggros; ela não tem a mesma eficiência que teve antes da rotação. Go for theThroat é especificamente contra o mirror. A escolha natural seria por Doom Blade, mas tenho preferido a carta do FNM de novembro. Tribute to Hunger é muito boa contra Solar Flare, porém o espaço dela no deck é graças ao Mirran Crusader presente em um número considerável de listas.

Gancho de Contágio e Estratagema de Tezzeret – Ambas as cartas tem a função de proliferar no late game o dano já causado. Gambit ainda auxilia o deck a comprar cartas, algo que faz muita volta ao deck.

Desprezar – Boa parte das listas que eu tenho visto tem Liliana, mas ainda não vi o potencial que ela realmente tem no deck. Por isso, decidi utilizar o descarte mais útil para eliminar possíveis Gideon Jura e Mirran Crusader. Outra carta que eu cogitei no lugar foi Gitaxian Probe, mas não parecia a escolha correta a se fazer.






Chicote Serpeante e Crânio-Marreta – Lashwrithe é a carta que o oponente menos quer ver em jogo. Ele sabe que após você colocar o quarto terreno em jogo a maior ameaça será o equipamento. Ao contrário dos outros equipamentos com Arma Viva, Lashwrithe não se torna melhor por entrar com uma criatura equipada, mas por ter o custo de equipar muito flexível às preferências do controlador. Colocá-lo em jogo no turno 4 e no mesmo turno equipar uma das suas criaturas com infect faz com o deck pressione o adversário o suficiente para colocá-lo em “xeque” naquele turno. Batterskull é o drop 5que o deck não tem. Eficiente contra RDW e mais uma arma para suas criaturas.

Ímã do Tombo – Se muito bem utilizadacom o proliferar de Contagion Clasp e Tezzeret’s Gambit, Tumble pode atrapalhar muito o jogo do adversário. Com potencial de inutilizar o Birthing Pod adversário quando conveniente, evitar o ataque que faria o oponente ganhar ojogo e atrapalhar as criaturas com proteção contra o preto. Nunca gaste oúltimo marcador se não estiver certo de que é necessário, ele pode fazer muita falta.

Como é perceptível, o Mono Black Infect é um deck de fácil compreensão e jogabilidade. Não sei durante quanto tempo ele conseguirá manter-se presente no formato, mas enquanto permanece fique atento as possíveis jogadas realizadas.

            Até a próxima!

Um comentário:

  1. Deck embora "aggro" tem um controle muito bom do campo e da mão do oponente quando usado distress de main , eu particularmente gostei bastante, acho ele muito forte.
    Diferente do infect verde, que só ganha no pulo do gato.

    ResponderExcluir